16/01/2009

E aí, comeu?


Pergunta "revolucionária" que denota a capacidade interativa das pessoas no que diz respeito à baixa capacidade de diálogo, ainda que genérico, no âmbito das relações sexuais alheias.

Ninguém tem mais o que fazer não? Tão idiota quanto a pergunta é discorrer sobre ela, mas é necessário que se faça. A sociedade patriarcal, machista, heterosexista, heteronormativa, falocêntrica e lesbofóbica/homofóbica tem a capacidade de formular pérolas como essas.

Não diz respeito somente a sustentar a volatilidade nas relações, não sou santo, nem tô aqui fazendo defesa da monogamia, apesar de achar particularmente mais atraente. Ninguém nasce dono de ninguém, o que me preocupa é a vulgarização das relações afetivas e sexuais. Tratar com tão pouco tato as relações íntimas alheias é, no mínimo, uma demonstração de força do que é mais caro às massas impelidas pelo capitalismo: a espetacularização, o simulacro o extermínio das individualidades (massificação), a transformação de tudo em "coisas" e tantas outras formas de auto-flagelo admitido como fator sine qua non do "bem viver contemporâneo".

Pois... a sociedade da imagem obriga as pessoas a "se promoverem". As perguntas impertinentes e a necessidade de auto-afirmação contribuem para a manutenção dessa lógica ilógica.

Eu proponho o canibalismo compulsório: matou a individualidade alheia, tem de comer a prória língua.

E aí, comeu?

11/01/2009

Pra começar com bom humor...

Porque se a gente não rir faz o quê? Chora né? Mas falta vontade, motivo e ainda tempo pra andar chorando. Bom mesmo é rir!!! Vou deixar aqui uma amenidade pra começar bem o ano.

Porque esse não é lição, quem dá lição é Deus... o que tem aí é puro ensinamento do mundo!




Saludos, camaradas!!!